terça-feira, 6 de maio de 2014

Se foi muito para mim, para ela foi ainda mais.

Se foi muito para mim, para ela foi ainda mais. Ela é do tipo racional, manja? Do tipo que planeja, que pensa e repensa em cada detalhe. E a verdade é que eu não estava e nem nunca estive em seus planos. Éramos uma bomba relógio prestes a explodir. E uma hora explodimos. Mesmo depois de dividir tantos dias, segredos, músicas, risadas, noites de abraços e os melhores beijos que já provei, ela um dia se levantou da cama, me deu um beijo na testa e pediu desculpas por não poder ficar. Ela podia. Eu sei que podia. E não havia choro que a convencesse, não havia lembrança que a fizesse ficar. Ela não quis. Simplesmente não quis. E estava certíssima disso. Bem, o que se diz para alguém que quer ir embora além de vai-pela-sombra-meu-amor-e-vê-se-volta? Ela nunca voltou.
— Entre todas as coisas

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